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Efeitos Adversos

 

Como outros medicamentos, também a Morfina apresenta efeitos adversos, que podem ser diferentes de pessoa para pessoa.

 

  • Dependência física [15]

Tendo em conta que a morfina é considerado um dos mais potentes analgésicos disponíveis, juntamente com o facto de induzir relaxamento e euforia, o potencial para que esta seja usada em doses abusivas é elevada.  No entanto esta dependência pode ocorrer, não apenas pelo uso de doses superiores por doentes, mas também devido ao uso não médico da morfina.

A dependência pode ser tanto física como psíquica. No caso da dependência física, ela acontece porque quando existe consumo de morfina, no cérebro a morfina passa a desempenhar o papel dos opiáceos que o crebro produz (endorfinas e encefalinas). Já na dependência psíquica, o bem-estar da pessoa passa a depender do consumo da morfina. Mas nem todos os indivíduos que desenvolvem dependência física sofrem de deficiência psíquica. 

Contudo, se a morfina for usada corretamente nas doses prescritas, mesmo aqueles que a usam por vários dias, semanas ou mesmo meses, não desenvolvem síndrome de privação.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  • Cardiopatias e vasculopatias [12]

Sendo pouco frequentes alterações clinicas relevantes, mas em casos raros pode levar a rubor facial, palpitações, diminuição severa da pressão sanguínea, bradicardia, taquicardis, hipotensão ortostática, bem como arritmias.

 

  • Doenças do SNC e SNP [12]

Como cefaleias e tonturas, mais frequentemente. No entanto pode também levar ao aumento da pressão intracraniana, tonturas, fasciculações dos músculos e convulsões epileptiformes.

 

  • Hiperalgesia (em casos de terapêutica crónica); [3]

         

  • Alterações de foro psiquiátrico[3] [12]

Alterações estas que variam com a personalidade e a duração do tratamento, e que podem ir desde variações de humor, perturbações do sono, mudanças de atividade (sonolência e fadiga ou excitação), até perturbações nas funções cognitivas e sensoriais (capacidade de decisão, alucinações, pesadelos e perturbações da perceção).

 

  • Perturbações oculares [12]

Miose e visão turva.

 

  • Perturbações do sistema respiratório[12]

Pode ocorrer depressão respiratória, bem como supressão da tosse. Já em casos raros broncoespasmos e laringospasmos e em casos muito raros, dispneia.

 

  • Doenças gastrointestinais[3] [12]

Frequentemente, náuseas, boca seca, vómitos, obstipação (com redução do peristaltismo), dispepsia e perda de apetite. Em casos mais raros, pancreatite e dor abdominal.

 

  • Alterações dos tecidos subcutâneos e cutâneos [12]

Sudação, urticária, prurido e reações dérmicas, como exantema e edema periférico.

 

  • Cãibras musculares [12]

 

  • Perturbações hepatobiliares [12]

Em casos raros pode levar a cólica biliar e atividade aumentada as enzimas hepáticas.

 

  • Doenças renais e urinárias[12]

Pode ocorrer alteração na passagem de urina ou retenção desta, levando a alterações na micção, ou em casos raros, cólica renal.

 

  • Disfunção eréctil e diminuição da líbido [3]

 

! Atenção!

 

Existem casos em que deve ser prestada especial precaução no uso da morfina. Como acontece nos pacientes idosos, recém-nascidos, doentes com insuficiência respiratória, renal ou hepática, com patologia hépato-biliar, icterícia obstrutiva colestática ou pancreatite litiásica ou obstrutiva, doentes com hipovolémia, problemas urinários, pressão elevada no crânio ou obstipação. [12]

Fig. 15 - "You should just feel a tiny prick, and then a lifetime of morphine addict…" - New Yorker Cartoon (Zachary Kanin)

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