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Morfina
Toxicologia Mecanística
Efeitos Farmacológicos
A morfina, tal como outros opióides, apresenta atividade sobre rectores opióides µ, o que provoca alterações em vários sistemas fisiológicos e analgesia, alterações do humor e comportamento recompensador, e altera as funções respiratórias, gastrointestinais, cardiovasculares e neuroendócrinas. [5]
Sendo que, os seus principais efeitos farmacológicos são[6]:
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Analgesia;
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Euforia e sedação;
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Depressão respiratória e supressão da tosse;
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Contrição pupilar;
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Reduzida motilidade gastrointestinal, levando à obstipação;
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Libertação de histamina, provocando broncoconstrição e hipotenção.
Contudo, nem todos estes efeitos apresentam vantagens para a terapêutica do paciente (ver Efeitos Adversos).
Tendo em conta que a morfina é usada principalmente para o controlo da dor crónica e aguda[6], os efeitos causados pela morfina que apresentam maior utilidade para a terapêutica são:
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Analgesia
Que ocorre sem perda de consciência, embora provoque sonolência, alteração do humor e obnubilação mental. Com o uso de doses terapêuticas, a dor torna-se menos intesnsa, menos desconfortável, podendo mesmo desaparecer comletamente. [5]
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Euforia
Ocorre uma sensação poderosa de contentamento e bem estar, com redução da agiração e da ansiedade. No entanto esta depende das circunstâncias, sendo que em pacientes com dor aguda, a esta presente euforia, mas em pacientes acustomados a dor crónica, a morfina acaba por causar pouca ou nenhuma euforia. [6]